Máquina de salgados acelera produção em empresa.
23.08.2009
Uma boa opção para quem quer investir no negócio próprio é apostar nas máquinas de pequeno porte, baixo custo e fácil operação. A máquina que faz salgadinhos e massas, por exemplo, pode ser usada para abrir um negócio ou aumentar a produtividade de uma empresa.
Na feira de padarias e confeitarias, estas máquinas causam sensação. Em uma empresa, por exemplo, o tradicional ravióli- receita da mama, sai na medida exata e com o recheio na quantidade certa.
Mas a máquina mais procurada é a de fazer salgados e doces. Panificadores, donos de restaurantes, buffets e lanchonetes olham curiosos a novidade que pode trazer mais lucro e agilidade à produção.
Quem fechou negócio já faz as contas da lucratividade.
“O que 5 funcionários poderiam fazer, um só vai fazer. E com esse rendimento tenho condições de investir em outros setores de meu estabelecimento,” revela o panificador Fernando Tavares.
A máquina de salgados e doces é fabricada nesta indústria em São Paulo. A dona da fábrica diz que a procura pelo equipamento é de empresários que querem abrir o próprio negócio e até de grandes empresas. A máquina é também exportada para países como estados unidos, Argentina, Uruguai, Portugal e Itália.
“Esse mercado abriu e cada vez está crescendo mais. A pessoa hoje quer trabalhar e quer crescer, quando ela abre um negócio ela quer lucrar e essa máquina realmente dá um lucro muito bom,” revela Nancy de Biasi.
Nesta confeitaria, os doces e salgados sempre foram produzidos à mão. A salgadeira Ana Luzia Santos separa um pedacinho da massa, abre, coloca o recheio e modela.
“Eu já trabalho há 14 anos, 12 deles fazendo salgados, e sempre na mão. No ano passado, a empresária Maria Neide Menegussi abriu mais uma loja de doces e salgados. Mas os funcionários não estavam dando conta do aumento da demanda. Foi quando Maria Neide resolveu comprar a máquina de salgados para acelerar a produção,” diz a salgadeira Ana Luzia.
“Se hoje me entrar encomenda de 2, 3 mil salgados pra amanhã ou para depois de amanhã com a equipe e com essa maquina eu atendo meu cliente, e antes eu não dava pra atender,” diz a empresária Maria Neide.
A máquina custou R$ 33 mil. Com um metro de altura, tem dois compartimentos – um para colocar a massa, outro para por o recheio. O salgado já sai recheado e pronto nesta esteira.
O equipamento faz vários tipos de salgados como quibe, coxinha, bolinha de queijo e até alguns doces. Para isso, basta trocar o molde.
Com a máquina, a empresária conseguiu abastecer a nova loja sem aumentar os custos fixos da empresa. Segundo ela, o investimento se paga em um ano e meio.
A máquina mudou a rotina de trabalho nesta cozinha. Aqui, antes, duas pessoas levavam um dia para fazer mil salgados, o que hoje o equipamento produz em menos de meia hora. Com a sobra de tempo, os funcionários agora reforçam outros setores da produção, como o de bolos.
Outra vantagem do equipamento: a padronização. Os salgados e doces saem exatamente iguais. Assim a empresária tem melhor noção do custo de cada unidade. Além disso, é possível escolher o tamanho e a quantidade de recheio dos produtos. É só fazer a regulagem nesses botões.
“Posso fazer vários tipos de salgados com vários tipos de recheio também com todos tipos de tamanho, grande pequeno, o tamanho que você desejar,” diz Luzia.
Agora, a empresária não precisa mais fazer estoque para atender a pedidos extras. A máquina tem capacidade para produzir três mil salgados ou doces por hora, e a empresa não corre o risco de perder clientes com pressa.
“Surgiu de última hora uma reuniãozinha, me ligaram, eu tenho que está lá daqui a meia hora. Então, pedi para ela rapidinho e ela fez. Agora estou com a encomenda pronta e já estou indo”, avisa um cliente.